- Os veículos financeiros permitem aos investidores acessarem oportunidades que poderiam estar fora do seu alcance individual e gerir o risco através da diversificação.
- Com o “boom” da digitalização, o mapa dos veículos financeiros também foi ampliado.
- A educação financeira é fundamental para a tomada de decisões conscientes e informadas.
- A FlexFunds faz com que a emissão de um veículo de investimento seja um processo fácil para seus clientes.
Com diversas alternativas e instrumentos no mercado financeiro, as pessoas podem se sentir sobrecarregadas com tantos conceitos e tomar decisões de investimentos apressuradas sem realmente conhecer a estrutura e a finalidade de cada um destes veículos. A FlexFunds explica a seguir o que é um veículo financeiro e os diferentes tipos existentes no mercado atual.
O que é um veículo financeiro?
Em termos práticos, um veículo financeiro é um tipo de instrumento que se estrutura para aproveitar as oportunidades de investimento no mercado e gerar rendimentos a partir dos recursos que foram canalizados de múltiplos investidores.
Os veículos financeiros oferecem exposição aos investidores para os mercados e lhes permitem participar com uma quantia mínima em distintas alternativas no setor imobiliário, matérias-primas, instrumentos de dívida emitidos no âmbito corporativo ou estatal e as ações.
Os veículos financeiros conseguem combinar distintos tipos de ativos, permitindo aos investidores não só manter uma carteira diversificada, como também mitigar o risco, de acordo com o perfil de cada um e o horizonte estabelecido para alcançar seus objetivos.
Em todo o caso, os investidores devem buscar orientação de profissionais financeiros qualificados antes de tomar decisões de investimento.
Para investir nos distintos veículos financeiros é necessário conhecer a estrutura dos mesmos e as condições e os custos associados à sua gestão, já que por trás da sua operação estão administradores especializados que recebem comissões pelo seu trabalho.
Panorama dos veículos financeiros
O panorama dos veículos financeiros mudou após a crise financeira de 2007-2008, derivando em regras mais rigorosas nos diferentes instrumentos e mais condições para os investidores em negócios como os dos hedge funds.
Por exemplo, estima-se que 58% dos adultos nos EUA investiam na bolsa norte-americana no ano passado1, índice abaixo do máximo alcançado (67%) em 2007, antes do colapso da bolha imobiliária nesse país, de acordo com números do portal de estatística alemão Statista.
Com o “boom” da digitalização, o mapa dos veículos financeiros também foi ampliado, trazendo diversificação e novas alternativas para os investidores, que, graças ao surgimento das plataformas digitais, têm exposição a diferentes tipos de ativos.
De acordo com um relatório do Boston Consulting Group (BCG) e QED Investors, o mercado das soluções tecnofinanceiras poderia multiplicar em seis vezes sua receita, passando de 245 bilhões de dólares a 1,5 trilhões de dólares em 2030, especialmente com o crescimento da região Ásia-Pacífico.
O documento, intitulado Global Fintech 2023: Reimagining the Future of Finance, indica que os “neobancos”, como são chamadas as instituições alavancadas pela tecnologia, serão cada vez mais relevantes em um cenário desafiante para o acesso ao sistema financeiro.
Com efeito, o documento estima que atualmente no mundo há aproximadamente 2,8 bilhões de adultos sub-bancarizados, dos quais 50% se concentram nas economias emergentes. Além disso, projetou que há outras 1,5 bilhões de pessoas sem serviços bancários e que 75% delas estão nesses países emergentes.
Nesse contexto, os veículos financeiros também continuam se diversificando e ampliando seus horizontes para poder atender um maior grupo de pessoas com necessidades variadas para gerar economia e maximizar seu capital, o que fez com que muitas instituições financeiras democratizassem o acesso e diminuíssem os obstáculos.
Diversidade no mercado de veículos financeiros
A oferta dos veículos financeiros inclui distintas opções de acordo com o perfil dos investidores, dependendo se são instrumentos mais conservadores ou de mais alto risco. Além disso, a escolha dependerá do horizonte de investimento de cada pessoa, os requisitos de liquidez, a cesta de ativos que escolha, o tipo de administração e os custos associados que assume.
Os dois grandes grupos dos veículos de investimentos incluem os de renda fixa, que canalizam os recursos dos investidores a um prazo determinado com o compromisso de entregar certos rendimentos previamente definidos. Estão também os veículos de renda variável, que dependem das flutuações do mercado e costumam oferecer melhores rendimentos, com um maior nível de exposição ao risco.
O desempenho desses veículos financeiros dependerá do tipo de estrutura administrado por cada um, a estratégia de gestão que cada um tem, a cesta de ativos na qual se enfoca, o grau de exposição e o nível de aproveitamento que tem dos juros compostos.
Dentro do leque de veículos financeiros mais populares estão os certificados de depósito bancário (CDB), que geram rendimentos a uma taxa e um prazo definidos pelas partes, ou os títulos, que são um tipo de valor emitido por empresas ou governos para a captação de recursos.
Estes tipos de valores são empaquetados e emitidos para que as instituições ou governos possam se alavancar. Os investidores que os financiam obtêm rendimentos na forma de juros regulares.
Outras alternativas incluem os fundos mútuos, que reúnem o capital de diferentes tipos de investidores para serem geridos por parte de administradores profissionais financeiros, que buscam gerar rendimentos por meio da compra de uma carteira diversificada de ações, títulos ou outros ativos
Também podem ser citados os fundos negociados em bolsa ou ETF, que reúnem tipos de ativos para serem comercializados na bolsa de valores como ações.
Já os fundos imobiliários se concentram em investimentos em bens imóveis de vários tipos para gerar rendimentos por meio da valorização dos mesmos, os aluguéis, entre outros.
Os produtos estruturados combinam ativos tradicionais com derivados financeiros para proporcionar exposição a certos mercados ou estratégias específicas.
A lista de veículos financeiros mais especializados também inclui os fundos de cobertura, que por meio de diferentes estratégias visam aproveitar tanto os mercados em alta como em baixa, mas devido a isso também assumem maiores riscos. Eles se destinam principalmente a investidores institucionais e credenciados.
Dada a diversidade e complexidade de cada um destes veículos, a educação financeira é fundamental para a tomada de decisões conscientes e informadas sobre as características e os riscos associados a cada tipo a fim de poder estruturar carteiras sólidas e diversificadas. O importante é contar com todos os elementos de avaliação para que os investidores possam aproveitar o potencial de cada um destes veículos financeiros e alcançar seus objetivos.
A FlexFunds é um provedor líder na elaboração e lançamento de veículos de investimento, que oferece um dos programas mais avançados de securitização de ativos, melhorando a distribuição de estratégias de investimento e facilitando o acesso a investidores internacionais.
Entre as soluções da FlexFunds, estão:
FlexPortfolio: ETP não regulado que securitiza ativos líquidos cotados, como ações, títulos, opções, Forex, futuros, ETFs
FlexFeeder: veículo de investimento não regulado que securitiza ativos alternativos e participações de fundos, como fundos privados, fundos imobiliários ou hedge funds.
Flex Private Program: fornece a grandes clientes a administração de um emissor de ETPs exclusivos, oferecendo-lhes mais flexibilidade e personalização.
O tempo de lançamento ao mercado destes ETPs é a metade que o restante das alternativas do mercado. Os ETPs da FlexFunds lhe permitirão contar com um único código ISIN distribuível mediante a Euroclear.
Se quiser saber mais sobre o processo de securitização de ativos e como beneficiar-se deles, não hesite em entrar em contato com nossa equipe.
Fontes:
- https://www.statista.com/statistics/270034/percentage-of-us-adults-to-have-money-invested-in-the-stock-market/
- https://www.bcg.com/press/3may2023-fintech-1-5-trillion-industry-by-2030